Blog da Sandra Siqueira

O doutor E.T

O próprio nome, por si só, já justifica a tamanha dificuldade que esse cidadão de iniciais E.T tem em comunicar-se com seus pacientes. Quando meu marido, o Taborda adoeceu (um problema no nervo radial do braço esquerdo) procuramos ajuda médica em Santiago e após algumas tentativas aqui, ele foi encaminhado para o senhor excelência, o E.T, em Santa Maria. Conhecido como 'fera' nesse assunto. Primeira consulta, tudo bem. Segunda consulta, pouca explicação, nenhum diagnóstico claro e terceira consulta, o problema. Era uma sexta-feira, o médico pediu um exame e disse que teria que ver o resultado na segunda, pois entraria em férias e só voltaria em março. Tudo bem!

A ofensa - Foi nessa hora, que eu indaguei o doutor E.T se poderíamos fazer o exame e pedir que fosse entregue em seu consultório na segunda e nos falaríamos por telefone sobre o resultado. Já que eu teria que voltar para casa e trabalhar. Para meu espanto e do Taborda, o doutor E.T, olhou-me atentamente, como num fuzilamento e lascou: "você quer determinar a forma que devo atender. Quer que eu mudo minha conduta de trabalho por causa de vocês". Eu, perplexa só consegui, dizer: não, doutor, jamais faria isso. É a nossa dificuldade de ir e vir....."Não teve conversa, na mesma hora, o doutor E.T encaminhou-nos a outro profissional, pois não estava contente conosco. Resumindo: o Taborda está se tratando com outro médico.

Ah! depois do episódio soube que tal médico é assim: tem um facilidade de ofender-se com seus pacientes. Daí, conclui que: alguns médicos julgam-se deuses. E só tratam assim as pessoas, porque estão lidando com o bem mais precioso delas: a saúde, caso contrário estariam no 'olho da rua', porque o mercado de trabalho não tem espaço para ETs.