domingo, 28 de dezembro de 2008

A morte trágica de um justo homem

Hoje recebi do meu amigo Ery Rodrigues a incumbência de entregar um livro ao João Lemes. Trata-se da história de Santiago escrita a muitos anos por Antero Simões. Comecei a folhar o livro e fui sendo absorvida pela história. Mas um capítulo, em especial, li todo, o que se tratava da morte do juiz Moysés Vianna, que deu nome à praça principal. Já havia escutado tal passagem, mas a cada linha que lia me surpreendia muito. O juiz impediu que um votante tentasse anular a eleição, fraudando a urna. Ao chamar a atenção do fraudador, fechou a urna e levou um tiro mortal. Seu matador foi Tamares Nunes. Naquele ano de 1936, Sylvio Ferreira Aquino (da oposição) venceu por 15 votos de diferença. Santiago tem uma história comovente que merece ser contada para o Brasil. Ah! o livro chegará as mãos do João Lemes!



A história dos jornais
e o guerreiro Expresso


Na obra de Antero Simões também li sobre a criação da imprensa em Santiago, sendo que o primeiro jornal a circular data dos anos de 1917/18 com o nome de Rio Branco. Depois veio Jornal de Santiago, Jornal da Semana, A Notícia, A Ordem, O Município, O Progresso, Pátria Nova, O Santiaguense, O Popular, O Destino, Júster, A Fera da Cidade, A Verdade, A Coxilha, A Folha de Santiago, A Folha do Vale, Repórter, Jornal de Santiago, todos com rápida passagem, exceto o "O Popular que durou 30 anos.....muitos anos depois, em 1993 nasceu O Sobrevivente, ops, digo Expresso Ilustrado, que já comemora seus 15 anos de circulação ininterrupta. Santiago viveu no passado muitos fracassos de jornal. Mas o bom que essa maré ficou bem lá trás, na história de outra geração.

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